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Ex-jogadores são condenados a 38 anos por estupro de menor

12 dez 2019 - 17h45
(atualizado às 18h25)
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Três ex-jogadores de futebol espanhóis foram condenados nesta quinta-feira a 38 anos de prisão, cada um, devido ao estupro coletivo de uma menor de idade em 2017, em um caso de violência sexual de grande repercussão na Espanha.

Mulher protesta em frente à Suprema Corte da Espanha, em Madri
21/06/2019 REUTERS/Susana Vera
Mulher protesta em frente à Suprema Corte da Espanha, em Madri 21/06/2019 REUTERS/Susana Vera
Foto: Reuters

Os três homens, que na época jogavam no time de quarta divisão Arandina, sabiam que sua vítima era menor de idade quando a estupraram em seu apartamento em Aranda de Duero, no norte espanhol, disse o juiz.

O tema da violência sexual ganhou os holofotes no país na esteira de vários casos, como o da chamada Matilha -- cinco homens que foram condenados por estuprarem uma jovem durante o festival anual de corrida de touros de Pamplona.

No julgamento da Matilha, assim como em uma série de outros, questionou-se o fato de a lei espanhola atual não reconhecer legalmente o estupro, a menos que se tenha usado violência física ou intimidação. O governo socialista criou uma comissão para analisar as partes relevantes do Código Penal.

Ao aplicar as penas aos jogadores, o juiz disse que a garota, que tinha menos de 16 anos à época, não foi capaz de reagir à agressão devido à disparidade de idade e de força física entre ela e os agressores. Os três réus foram condenados por estupro e por ajudar cada um dos outros dois a participar.

Olga Navarro, a advogada dos jogadores, classificou a sentença de "constrangedora" e disse que o tribunal está prendendo três jovens inocentes que negaram qualquer delito. Eles insistem que a vítima mentiu. É possível apelar da sentença.

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A mensagem de texto que permitiu a mulher engravidar de marido morto:
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