Ex-funcionário de Merkel é suspeito de ser espião do Egito
Homem trabalhava no setor de comunicação da chanceler
Um ex-funcionário do escritório de assessoria de imprensa da chanceler alemã, Angela Merkel, foi apontado como um representante do serviço de inteligência do Egito, revelou o ministro do Interior, Horst Seehofer, nesta quinta-feira (09).
Citando um relatório feito pela pasta, o caso começou a ser investigado em dezembro de 2019 - já com o afastamento do suspeito - e ainda não foi concluído. O nome ou o que aconteceu com ele não foi revelado por Seehofer, sendo destacado que apenas foram tomadas "medidas" contra ele.
O governo alemão também não revelou o que ele teria como objetivo, mas a mídia do país ressalta que ele poderia trabalhar para o Serviço de Espionagem Estrangeira do Egito (GIS) ou para Serviço de Inteligência Interna (NSS).
Na função que desenvolveu, ele teria acesso às informações e dados pessoais de jornalistas que atuavam na cobertura das ações de Merkel. A suspeita é de que ele ajudaria o governo de Abdel Fattah al-Sisi a localizar opositores do regime na Alemanha e até mesmo a recrutar novos possíveis espiões pró-Egito.