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Ex-ditador militar sul-coreano Chun Doo-hwan morre aos 90 anos

23 nov 2021 - 09h45
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O ex-presidente da Coreia do Sul Chun Doo-hwan, cujo governo "punho de ferro" no país após um golpe militar de 1979 gerou protestos massivos pela democracia, morreu nesta terça-feira aos 90 anos, informou seu ex-assessor de imprensa.

Ex-ditador sul-coreano Chun Doo-hwan em Seul
09/08/2021 Yonhap via REUTERS
Ex-ditador sul-coreano Chun Doo-hwan em Seul 09/08/2021 Yonhap via REUTERS
Foto: Reuters

Ex-comandante militar, Chun presidiu o massacre de manifestantes pró-democracia do exército de Gwangju nos anos 1980, crime pelo qual foi posteriormente condenado e recebeu pena de morte comutada --quando a pena é abrandada.

Chun morreu em sua casa em Seul no início da manhã e seu corpo foi transferido para um hospital para um funeral mais tarde no dia.

Ele sofria de mieloma múltiplo, um câncer no sangue que estava em remissão, e sua saúde havia piorado recentemente, disse a repórteres seu ex-secretário de imprensa, Min Chung-ki.

O gabinete do presidente sul-coreano Moon Jae-in ofereceu condolências à família de Chun, mas expressou pesar por sua falha em revelar a verdade e pedir desculpas. Não há planos de enviar flores ou uma autoridade de governo ao funeral, de acordo com a porta-voz de Moon.

A morte de Chun ocorre cerca de um mês após o co-conspirador do golpe e sucessor do presidente Roh Tae-woo, que desempenhou um papel crucial, mas controverso, na difícil transição do país para a democracia, morrer aos 88 anos.

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