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Europa

Sobe para 62 o número de mortes em grave incêndio em Portugal

18 jun 2017 - 10h53
(atualizado às 12h25)
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O número de vítimas do grande incêndio que assola desde ontem o centro de Portugal subiu para 62 mortos e 57 feridos, segundo os últimos dados oficiais divulgados pelas autoridades, que manifestaram preocupação com o retorno de fortes ventos à região.

O secretário de Estado de Administração Interna, João Gomes, destacou que o vento pode dificultar, ainda mais, as tarefas de controle e extinção das chamas, que continua com vários focos ativos.

Dos 57 feridos, seis estão em estado grave, de acordo com os dados, ainda provisórios, sobre a maior tragédia destas características que aconteceu no país nos últimos anos.

Duas das últimas mortes registradas se devem a um acidente de trânsito presumivelmente motivado quando os motoristas fugiam das chamas, segundo o secretário de Estado, que acrescentou que os bombeiros esperam em breve extinguir dois dos quatro focos que permanecem ativos.

Gomes ressaltou que as autoridades estão "preocupadas" com os ventos cruzados que começam a soprar na região, já que isso ajuda que se entre "em um cenário exatamente igual" ao que provocou ontem a rápida propagação do fogo.

Participam dos trabalhos de contenção das chamas aeronaves portuguesas e dois aviões espanhóis que, de acordo com o secretário de Estado, não conseguiram agir em vários locais porque "a coluna de fumaça era tão forte que os helicópteros não conseguiram descer até uma área onde tivessem visibilidade do incêndio".

As tarefas avançam com os meios terrestres, que incluem mais de 680 pessoas, entre bombeiros e policiais, que vieram de Setúbal, Coimbra e Lisboa.

Fontes da Polícia Judiciária (PJ) disseram à Agência Efe que o impacto de um raio em uma árvore seca é a causa mais provável deste incêndio, o mais grave dos últimos anos em Portugal.

EFE   
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