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Europa

Presidente da Itália está no centro da tempestade, impasse continua

31 mar 2013 - 13h34
(atualizado às 13h36)
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O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, de 87 anos, vai enfrentar o maior teste de sua carreira durante suas últimas semanas no cargo, enquanto tenta encerrar o impasse para evitar que um novo governo seja formado mais de um mês depois das eleições para primeiro-ministro.

Presidente da Itália Giorgio Napolitano ao deixar uma coletiva de imprensa no Palácio Quirinale, em Roma. Aos 87 anos, ele vai enfrentar o maior teste de sua carreira durante suas últimas semanas no cargo, enquanto tenta encerrar o impasse para evitar que um novo governo seja formado mais de um mês depois das eleições para primeiro-ministro. 30/03/2013.
Presidente da Itália Giorgio Napolitano ao deixar uma coletiva de imprensa no Palácio Quirinale, em Roma. Aos 87 anos, ele vai enfrentar o maior teste de sua carreira durante suas últimas semanas no cargo, enquanto tenta encerrar o impasse para evitar que um novo governo seja formado mais de um mês depois das eleições para primeiro-ministro. 30/03/2013.
Foto: Remo Casilli / Reuters

Depois de reportagens indicarem que ele poderia renunciar para abrir caminho para uma nova eleição, Napolitano prometeu ficar até o fim do mandato em 15 de maio, evitando assim a imediata ameaça de mais tumultos.

Ele nomeou "10 sábios", incluindo o ministro de Assuntos Europeus, Enzo Moavero, e políticos experientes de centro-esquerda à centro-direita para propor uma série de medidas urgentes que poderiam ser apoiadas por todos os partidos.

Os detalhes serão anunciados na terça-feira, mas devem incluir redução de custos do sistema político e uma reformulação da amplamente criticada lei eleitoral, para evitar que se repitam impasses em eleições futuras, como o ocorrido após as eleições do início do ano.

Com o mercado financeiro já preocupado com a instabilidade no país, a terceira maior economia da zona do euro, a possibilidade de Napolitano sair elevou o alarde.

Napolitano, membro de um grupo de estudantes anti-fascistas na Segunda Guerra Mundial e ex-comunista, ganhou amplo respeito na Itália e na Europa pela maneira como lidou, em 2011, com a crise política e financeira que derrubou o governo de Silvio Berlusconi.

Os três principais blocos políticos no parlamento, incluindo o de centro-esquerda e o de centro direita (de Berlusconi), vivem um impasse político que impede a formação de qualquer governo.

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