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Europa

Polícia eleva para 12 o número de mortos em incêndio em bloco residencial

14 jun 2017 - 14h35
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A polícia de Londres elevou nesta quarta-feira para 12 o número de mortos no incêndio ocorrido em um bloco residencial e disse que é provável que a contagem de vítimas mortais aumente nas próximas horas.

Em um comparecimento perante os meios, o comandante Stuart Cundy apontou que continua em andamento a "complexa operação" para buscar e recuperar as pessoas que ficaram presas.

O incêndio na torre Grenfell, um imóvel no oeste da capital britânica de 24 andares e com 120 apartamentos, foi declarado ontem à noite por volta das 0h15 local (21h15, de terça-feira em Brasília).

O serviço de ambulâncias de Londres informou que o fato deixou pelo menos 78 feridos, 18 em estado crítico.

A polícia indicou que não sabe por enquanto o número de pessoas desaparecidas que podem ter morrido no incêndio, ao mesmo tempo que sublinhou que não espera encontrar ninguém com vida no interior da torre.

Cundy detalhou que foram recebidas centenas de ligações pedindo informações sobre familiares ou amigos que podem ter ficado presos em um edifício onde havia entre 400 e 600 pessoas quando o fogo começou, por causas ainda desconhecidas.

"A nossa prioridade são aqueles que sabemos que eram residentes na torre, mas talvez houvesse outras pessoas que também estavam dormindo no local", declarou o comando policial.

O diretor de Segurança e Garantias dos bombeiros de Londres, Steve Apter, disse que 65 pessoas foram resgatadas durante o incêndio, além das que conseguiram sair pelos seus próprios meios.

Os bombeiros já chegaram até o último andar da torre Grenfell, cuja estrutura foi avaliada por um engenheiro que deu autorização ao trabalho dos serviços de emergências.

Nick Paget-Brown, vereador do distrito londrino de Kensington e Chelsea, onde fica o imóvel acidentado, explicou que a Câmara municipal estabeleceu diversos pontos de ajuda para os afetados pelo incêndio.

Paget-Brown agradeceu as doações de roupas e alimentos para fazer frente à situação de emergência que atravessam muitas famílias.

EFE   
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