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América Latina

Mercosul se reunirá com União Europeia em 20 dias, diz Temer

Presidente afirmou que blocos devem negociar pontos pendentes

25 set 2018 - 19h34
(atualizado às 19h37)
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O presidente Michel Temer afirmou hoje (25) que representantes do Mercosul e da União Europeia devem ter mais uma reunião para negociar pontos pendentes, com vistas ao acordo entre os dois blocos. As tratativas para um acordo já existem há 18 anos, se intensificando nos últimos dois anos.

"Num prazo de 15, 20 dias, os chanceleres dos países, junto com os negociadores, vão se reunir para verificar os últimos tópicos possíveis de negociar referentemente ao acordo da União Europeia e Mercosul. E, logo em seguida, se reunirão os presidentes, para dar o toque político para esse acordo", disse Temer a jornalistas.

Temer afirmou que Mercosul e União Europeia vão se reunir em breve
Temer afirmou que Mercosul e União Europeia vão se reunir em breve
Foto: Cesar Itiberê / Presidência da República / Divulgação

Após seu discurso na 73ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Temer se encontrou com o presidente da Colômbia, Iván Duque. Na conversa, ambos trataram do fluxo migratório de venezuelanos para os dois países e Temer mencionou os esforços do Brasil para acolher os refugiados. Os dois presidentes também conversaram sobre a relação comercial entre Brasil e Colômbia.

Em um de seus compromissos em Nova York, Temer deu entrevista à ONU News. Ele reiterou o que disse em seu discurso, quando criticou o isolacionismo, a intolerância e o unilateralismo. "Em primeiro momento, parece que se isolar é uma coisa útil. Mas é tremendamente preconceituosa e prejudicial. O que pregamos é o multilateralismo. Os Estados precisam conversar. Eu vejo os benefícios que essas reuniões da ONU trazem".

Temer também afirmou que as nações precisam adotar o otimismo em suas práticas. "As pessoas têm que interiorizar um otimismo muito grande. O que mais precisamos é de construção. Construção social, econômica, política; construção para a paz. Todos os países devem ter o otimismo como condutor das suas atividades".

*colaborou Pedro Peduzzi

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