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Europa

Líderes prometem mais autonomia para a Escócia em documento

A resolução foi assinada por Gordon Brown e David Cameron um dia após a vitória do "não" no referendo sobre a independência escocesa

20 set 2014 - 11h13
(atualizado às 11h15)
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<p>O ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown garantiu que o Reino Unido manterá a promessa de conceder mais poderes para a Escócia depois que eleitores recusaram a independência do país</p>
O ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown garantiu que o Reino Unido manterá a promessa de conceder mais poderes para a Escócia depois que eleitores recusaram a independência do país
Foto: Garry F McHarg / Reuters

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown disse neste sábado que ele e os líderes dos principais partidos britânicos assinaram uma "resolução" por meio da qual se comprometem a cumprir o calendário para conceder mais poderes para a Escócia.

Após a vitória do "não" no plebiscito de independência realizado na quinta-feira, Brown disse hoje em discurso em Fife, na Escócia, que as promessas de mais autonomia "serão cumpridas", mas defendeu a unidade da região.

Segundo o político trabalhista, considerado um dos pilares da campanha do "não", o documento assinado pelos líderes inclui a promessa de redigir uma minuta de lei sobre a autonomia da Escócia, que deverá ficar pronta no final de janeiro.

Além de Brown, o documento, que será apresentado na segunda-feira na câmara dos Comuns, foi assinado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron; o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, e o vice-primeiro-ministro, o liberal-democrata Nick Clegg.

O ex-primeiro-ministro explicou que os líderes já estão trabalhando no calendário de entrega de poderes à Escócia. Em seu discurso, Brown disse que chegou a hora de deixar para trás os enfrentamentos e trabalhar pela unidade.

"Há um momento para a luta mas há um momento para a unidade e este é o momento da Escócia se unir", afirmou.

"Tenho certeza que podemos encontrar maneiras de unificar este país em torno de causas comuns que todos possamos ajudar, os do sim' e os do 'não", acrescentou.

EFE   
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