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Depois de 20 anos, assassino de menino de 11 anos é preso

Jos Brech, de 55 anos, matou Nicky Verstappen em um campo de verão no interior da Holanda, em 10 de agosto de 1998

27 ago 2018 - 15h16
(atualizado às 15h31)
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Depois de uma caçada de duas décadas, a polícia holandesa finalmente rastreou um homem suspeito de matar um menino de 11 anos na Holanda, disse um procurador nesta segunda-feira.

A polícia espanhola prendeu o holandês Jos Brech, de 55 anos - que foi identificado publicamente pela polícia holandesa como o suposto assassino na semana passada - cerca de 50 quilômetros ao norte de Barcelona no domingo.

Detetives holandeses disseram que o DNA do suspeito combina com rastros encontrados no corpo e nas roupas de Nicky Verstappen, que foi encontrado morto em 10 de agosto de 1998 perto de um campo de verão no interior da Holanda do qual havia desaparecido na noite anterior.

Depois de uma caçada de duas décadas, a polícia holandesa finalmente rastreou um homem suspeito de matar um menino de 11 anos na Holanda, disse um procurador nesta segunda-feira
Depois de uma caçada de duas décadas, a polícia holandesa finalmente rastreou um homem suspeito de matar um menino de 11 anos na Holanda, disse um procurador nesta segunda-feira
Foto: thawornnurak / iStock

A combinação foi detectada em junho deste ano, informou a polícia, usando DNA fornecido por parentes do suspeito que relataram seu desaparecimento em abril. A polícia divulgou essas informações ao público na semana passada, publicando o nome completo e o rosto do homem.

"A polícia espanhola conseguiu prendê-lo depois que alguém reconheceu o homem pela imagem", disse o procurador Jan Eland. Brech será extraditado à Holanda, explicou ele, mas não ficou claro quanto tempo isso levará.

Ao longo dos anos a polícia fez várias prisões equivocadas e até abriu o túmulo de um dos supervisores do campo de verão.

Nesta segunda-feira um tribunal espanhol disse que o holandês aceitou a extradição. Ele ficará detido "para garantir o cumprimento da extradição".

No início deste ano mais de 15 mil homens que moram perto de onde o menino foi encontrado responderam a um pedido de amostras de DNA, outra iniciativa sem sucesso.

Brech foi interrogado pela polícia perto da cena do crime, mas meramente como um transeunte. Seu nome não ressurgiu até seus parentes entregarem alguns de seus itens quando deram por seu desaparecimento.

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