O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse ter conversado com o presidente norte-americano, Barack Obama, e que os dois concordaram que a cooperação bilateral continuará, apesar da decisão britânica de não apoiar uma intervenção militar na Síria.
Cameron disse que Obama ressaltou seu apreço à forte amizade entre os dois líderes e a "resistência, durabilidade e profundidade da relação especial entre os nossos dois países".
"Eles concordaram que a sua cooperação em questões internacionais vai continuar no futuro e ambos reiteraram a sua determinação para encontrar uma solução política para o conflito sírio reunindo todos os lados (para uma negociação", disse um porta-voz de Cameron em comunicado.
A crise se estabeleceu depois que o parlamento britânico vetou a participação do país em uma provável intervenção militar na Síria. A relação entre Estados Unidos e o Reino Unido sofreu um novo abalo hoje, quando o secretário de Estados americano, John Kerry, disse que o país ainda conta com o seu mais velho alido, a França, para um ataque ao regime de Assad. "Esquecer" o histórico laço entre americanos e britânicos foi um tapa na cara de Londres, classificou o jornal The Telegraph, em um editorial publicado logo após a declaração de Kerry.
Mohammed Abdullah, 75 anos, recebe beijo dos seus netos Rashed, 7 anos, e Afrah, 11 anos. "Eu sonho em ter um país para os seus entes queridos, um país seguro, sem humilhação, um país que que nós sempre quisemos e um país pelo qual nosso povo já derramou muito sangue
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Nowar, uma refugiada de 19 anos, entra em sua barraca do campo de Zaatari, em Mafraq, na Jordânia. Ela espera que a comunidade internacional opte por um ataque militar contra o regime do presidente Bashar al-Assad
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Afrah Abdullah, 11 anos, sonha em voltar para sua casa com sua família para poder procurar pelos brinquedos que ela deixou pra trás quando ela e sua família fugiu para a Jordânia
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Ahmed Abdullah, 40 anos, sonha em voltar para os seus campos de oliveira e trigo. "Eu tenho um sonho de voltar para a minha casa com a minha família, e eu tenho um sonho de que tudo isso vai acabar em segurança para o meu povo sírio"
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Omm Mohammed, 33 anos, sonha em retornar para casa logo, e que ele possa voltar a ver sua casa e sua família deixada para trás na cidade de Daraa; sua filha, que não quiser dizer seu nome, quer ver sua casa e seus amigos novamente
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Jovem refugiado, em frente ao lar improvisado de sua família no campo Zaatari: mais de dois milhões de sírios deixaram seu país e sonham com o fim da violência
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Refugiados sírios jogam pebolim no campo Zaatari: só na Jordânia há mais de meio milhão de sírios que tiveram que deixar sua vida para trás por causa da guerra entre as forças de Assad e da oposição
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Banda de músicos no campo de refugiados de Zaatari
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