O Equador convocou para consultas seus embaixadores em Espanha, Itália, França e Portugal, países que impediram o uso de seu espaço aéreo ao avião do presidente boliviano Evo Morales, afirmou nesta terça-feira o chanceler Ricardo Patiño.
"Espero que hoje (terça-feira) ou amanhã comecem a chegar para que nos deem os pormenores sobre o tema", disse o ministro, acrescentando que os embaixadores destas nações europeias no Equador também serão convocados para dialogar sobre o caso. O Equador reagiu desta maneira à decisão adotada na última sexta-feira pelo Mercosul, do qual é membro associado.
Os presidentes dos países sócios plenos do bloco regional - Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela (o Paraguai estava provisoriamente suspenso) - resolveram em uma cúpula em Montevidéu convocar para consultas seus embaixadores nos países europeus envolvidos no episódio.
Na semana passada, França, Espanha, Itália e Portugal impediram que o avião de Morales sobrevoasse seus territórios por suspeitas de que transportava o ex-consultor americano Edward Snowden, exigido pelos Estados Unidos por acusações de espionagem por vazar informação de inteligência à imprensa.
Evo canta o hino nacional boliviano ao lado do vice-presidente Álvaro García Linera
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Bolivianos queimam bandeira francesa em frente à embaixada do país, em La Paz. Eles protestam contra o fato de o governo da França ter impedido o presidente Evo Morales de sobrevoar o seu território
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Bolivianos penduram cartazes em embaixada em La Paz com palavras contra o governo francês
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Seguidores de Evo Morales se revoltaram contra a decisão que levou o presidente boliviano a fazer uma parada forçada de 13 horas na Áustria
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Bolivianos acusam a França de agir de acordo com os interesses dos Estados Unidos
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Avião do presidente boliviano, Evo Morales, pousa em Grã Canária
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O presidente boliviano, Evo Morales, embarca em seu avião após finalmente ser liberado para deixar a Áustria
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Morales conversa com repórteres no aeroporto de Viena
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Evo Morales conversa com repórteres ao lado do presidente austríaco, Heinz Fischer, no aeroporto Schwchat, em Viena
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Morales passa a noite em saguão no aeroporto de Viena enquanto não possui autorização para reabastecer seu avião e retornar à Bolívia. Em conversa divulgada pela presidente argentina Cristina Kirchner, Morales teria dito: "não vou deixar que revistem meu avião, não sou ladrão"
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O avião oficial boliviano partiu de Moscou na terça-feira à tarde rumo à Bolívia. Quando se aproximava da França, foi informado que não poderia entrar no espaço aéreo do país. Após negativas de outras nações, decidiu aterrissar em Viena, explicaram fontes bolivianas
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Lideranças sul-americanas planejam organizar uma reunião da Unasul para apoiar Evo
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"Parece uma atitude condenável, um ato discriminatório contra a Bolívia e o presidente Evo Morales", disse o ministro da Defesa boliviano, Rubén Saavedra
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Avião presidencial boliviano, um Falcon 900 EX, fica estacionado em uma das pistas do aeroporto de Viena