Bombeiros continuam buscas por desaparecidos em edifício de Londres
Os bombeiros britânicos continuam trabalhando no devastador incêndio ocorrido ontem, em um edifício residencial de Londres, onde um grande número de pessoas segue desaparecido e 12 morreram, informaram nesta quinta-feira as forças de segurança.
Os agentes advertiram que o número de mortos pode subir, pois 34 pessoas ainda estão hospitalizadas, sendo que 18 estão em estado grave, enquanto que há muitos desaparecidos.
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Os bombeiros revisaram andar por andar para assegurar que não ficaram chamas na torre Grenfell, um imóvel de 24 apartamentos localizado no oeste de Londres com 120 apartamentos e em que viviam aproximadamente entre 400 e 600 pessoas.
Por enquanto as causas do incêndio ainda são desconhecidas, ainda que, segundo testemunhas, teria começado no quarto andar logo no inicio da madrugada, antes de ser estender rapidamente.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, prometeu uma investigação sobre as causas do acidente após a preocupação expressada pelos moradores pela segurança do edifício, onde residiam muitas famílias com crianças pequenas.
"Quando for possível identificar as causas do incêndio, então certamente haverá uma adequada investigação e se há coisas a aprender, serão tomadas as medidas", disse Theresa May, em uma declaração ontem à noite, na sua residência oficial de Downing Street.
As associações de moradores comentaram para a imprensa local que aparentemente os alarmes de incêndio não funcionaram quando começaram as chamas, em uma hora que muita gente já estava dormindo.
As pessoas que viviam na edifício e conseguiram escapar passaram a noite em abrigos, enquanto as autoridades buscam uma maneira de dar moradia permanente para os atingidos pela tragédia.
Segundo a imprensa local, especialistas questionaram que o revestimento do edifício, colocado em 2015, continha polietileno, o que explicaria a rapidez com que estenderam as chamas.
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