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Mundo

EUA ultrapassam 160 mil mortes por coronavírus e país debate reabertura de escolas

7 ago 2020 - 16h31
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Mais de 160 mil pessoas morreram por causa da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos, quase um quarto do total global, e o país debate se as escolas estão prontas para reabrir nas próximas semanas.

Escola fechada em Nova York
REUTERS/Shannon Stapleton
Escola fechada em Nova York REUTERS/Shannon Stapleton
Foto: Reuters

O país registrou 160.003 mortes e 4,91 milhões de casos, o maior número de casos do mundo, segundo contagem da Reuters nesta sexta-feira. A contaminação é causada em parte por problemas persistentes em tornar os testes rápidos amplamente disponíveis e pela resistência de alguns setores de adotar máscaras e distanciamento social.

As mortes por coronavírus estão aumentando em 23 Estados e os casos crescendo em 20 Estados, de acordo com uma análise da Reuters de dados das últimas duas semanas em comparação com as duas semanas anteriores.

Em uma base per capita, os Estados Unidos ocupam o décimo lugar do mundo em casos e mortes.

A marca de sexta-feira estabelece um aumento de 10.000 mortes em nove dias nos Estados Unidos.

Muitas das mortes ocorreram na Califórnia, Flórida e Texas, os três principais Estados dos EUA para o total de casos. Embora as novas infecções pareçam estar diminuindo nesses Estados, novos surtos estão surgindo de costa a costa.

Quase 300 mil pessoas nos EUA podem morrer de Covid-19 até dezembro, afirmaram especialistas em saúde da Universidade de Washington na quinta-feira.

Pelo país, autoridades, professores, pais e alunos estão debatendo como as escolas poderão reabrir em segurança.

O presidente norte-americano, Donald Trump, tem defendido que os Estados retomem as aulas presenciais, afirmando que o vírus "irá embora como as coisas vão embora", mas autoridades de saúde afirmam que Estados com números de contágio em elevação devem ser vigilantes.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse nesta sexta-feira que cerca de 700 distritos escolares no Estado poderão reabrir escolas, mas insistiu que os estabelecimentos de ensino façam grandes consultas com professores, alunos e pais antes.

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