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EUA têm canal direto com a Coréia do Norte, diz secretário norte-americano

30 set 2017 - 12h27
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O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson,  admitiu hoje (30) que os Estados Unidos têm um canal de comunicação direto com a Coreia do Norte para tentar negociar um acordo de desarmamento nuclear com Pyongang.  Direto de Pequim, na China, onde se reuniu com o presidente chinês Xi Jinging, 

Sem entrar em detalhes, Tillerson afirmou aos jornalistas que  os Estados Unidos "estão investigando" as possibilidades de conversação por meio de um contato direto entre Washington e Pyongang.  "Nós temos linhas de comunicação para Pyongyang", afirmou após o encontro com o presidente chinês.

"Estamos investigando, portanto, fiquem atentos", afirmou Tillerson aos repórteres na China. O jornal americano New York Times já havia publicado que os governos dos Estados Unidos e da Coreia do Norte  tem "comunicação direta", sobre os testes nucleares".

Os jornalistas perguntaram se os Estados Unidos trabalhariam com a China para se comunicar com a Coreia do Norte. Tillerson disse que não. "Diretamente... nós temos nossos próprios canais".  Essa semana até o Pentágono defendeu a diplomacia para lidar com a crise, assim como a Coreia do Sul afirmou ainda haver saída diplomática para evitar uma guerra na região.

Empenho da China

Na conversa com repórteres, o secretário de Estado também afirmou que a China tornou-se profundamente preocupada com o programa de mísseis nucleares da Coréia do Norte. Para ele, o país asiático está trabalhando muito para convencer Pyongyang a retomar negociações para um acordo de desarmamento.

As declarações de Tillerson foram feitas após uma reunião entre ele, e o  presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, capital chinesa.

O secretário de estado norte-americano chegou à Àsia na última quinta-feira (28), em busca de cooperação na região e para tentar apaziguar a situação na península coreana, que vive sob  a tensão de um conflito, com a escalada de agressões entre o presidente Donald Trump e Kim Jong-Un.

Mas ele também defendeu que os ânimos sejam apaziguados. "Eu acho que a ação mais imediata que nós precisamos é acalmar as coisas", afirmou, Tillerson aos repórteres.

No discurso antes da reunão com o presidente chinês, Tillerson afirmou que os Estados Unidos "não reconheceriam a Coréia do Norte como uma potência nuclear" e afirmou que a Casa Branca não tem a intenção de derrubar o regime de Kim.

Na visita, Tillerson também prepara terreno para a visita de Donald Trump ao país, prevista para novembro. As relações entre Pequim e Washington são consideradas muito importantes para tentar solucionar o impasse sobre as armas nucleares de Pyongyang e seus mísseis balísticos. 

Trump vem pressionando a China por medidas mais duras sobre Pyongyang da China - o principal parceira comercial com o país. 

Pequim tem defendido o diálogo desde o início, mas parece estar mais disposto a pressionar o líder norte-coreano Kim Jong-Un, tanto que concordou com as duras sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Mesmo assim, Washington quer que a China  exerça uma pressão maior.

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Agência Brasil Agência Brasil
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