PUBLICIDADE

Mundo

EUA não pressionam aliados a proibir petróleo russo, diz secretária de Energia

8 mar 2022 - 20h25
Compartilhar
Exibir comentários

Os Estados Unidos não pressionarão os aliados a seguir suas ações quando se tratar de proibir as importações de petróleo e energia da Rússia, disse nesta terça-feira a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm.

"Nós (EUA) não dependemos muito do petróleo russo e não dependemos de forma alguma do gás russo. Sabemos que nossos aliados em todo o mundo podem não estar nessa mesma posição. E por isso não estamos pedindo a eles que façam a mesma coisa", disse Granholm à CNBC em uma entrevista.

O presidente dos EUA, Joe Biden, impôs nesta terça-feira uma proibição imediata às importações de petróleo e outras fontes de energia russas em retaliação à invasão da Ucrânia.

Granholm também disse que os Estados Unidos estão falando com outras nações sobre a liberação de reservas adicionais de petróleo.

"Estamos em ativa discussão com nossos aliados. Como vocês sabem, acabamos de fazer uma liberação coletiva de 60 milhões de barris como uma ação coletiva com a Agência Internacional de Energia na semana passada", disse Granholm.

"E estaremos tendo mais discussões tanto internamente nos EUA como também com nossos aliados", acrescentou.

Granholm disse que os EUA apelam a todos os produtores de petróleo do mundo para aumentarem a oferta.

"Temos que compensar oito milhões e meio de barris de petróleo russo que podem potencialmente sair", afirmou.

A proibição imediata das importações de petróleo russo fará subir os preços da energia nos EUA, mas Biden disse que a medida era necessária para punir o presidente russo, Vladimir Putin, pela invasão da Ucrânia.

A Rússia descreve suas ações como uma "operação especial" para desarmar a Ucrânia e destituir líderes do país que o governo russo chama de neonazistas.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade