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EUA intercepta pacote enviado a Trump por suspeita de veneno

Autoridades investigam se a correspondência continha ricina

3 out 2018 - 08h47
(atualizado às 08h58)
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Autoridades federais norte-americanas interceptaram um pacote endereçado ao presidente Donald Trump por suspeita da presença de ricina, substância altamente tóxica e letal para o ser humano.

Trump na Casa Branca
 2/10/2018  REUTERS/Leah Millis
Trump na Casa Branca 2/10/2018 REUTERS/Leah Millis
Foto: Reuters

Outros envelopes similares foram destinados ao secretário de Defesa, James Mattis, e ao chefe de Operações Navais, John Richardson. O Serviço Secreto confirmou as informações em nota e disse que um "envelope suspeito" endereçado a Trump foi recebido na segunda-feira (1º).

"Todas as ameaças dirigidas ao presidente ou a qualquer protegido pelo Serviço Secreto são tratadas seriamente e completamente investigadas", afirma a nota. Sarah Sanders, porta-voz de Trump, disse que o envelope "não foi recebido na Casa Branca e sequer entrou no local".

A área de correios do Pentágono está em quarentena até que as investigações sejam concluídas. A ricina é extraída das sementes da mamona, e alguns grãos já são capazes de matar uma pessoa. Se ingerida, causa náusea, vômito e hemorragias internas, além de insuficiência hepática, no baço e nos rins, podendo levar à morte por falência do sistema circulatório. Caso inalada, basta 0,5mg para ser letal.

A ricina já foi usada em atentados terroristas e em tentativas de envenenar políticos, incluindo o ex-presidente Barack Obama.

Já em 2014, a atriz Shannon Richardson foi sentenciada a 18 anos de prisão por enviar cartas contendo a substância para diversas pessoas, incluindo o então prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

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