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EUA impõem sanções sobre autoridades turcas por detenção de pastor norte-americano

1 ago 2018 - 21h01
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Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira sanções sobre duas autoridades de alto escalão do gabinete do presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, em uma nova tentativa de fazer com que a Turquia, aliada na Otan, entregue um pastor norte-americano acusado de apoiar uma tentativa de golpe contra Erdogan há dois anos.

Secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, durante briefing à impresa na Casa Branca
01/08/2018 REUTERS/Mary F. Calvert
Secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, durante briefing à impresa na Casa Branca 01/08/2018 REUTERS/Mary F. Calvert
Foto: Reuters

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos agiu contra o ministro da Justiça Abdulhamit Gul e o ministro do Interior Suleyman Soylu por conta da prisão de Andrew Brunson. Os EUA culparam ambos por envolvimento na prisão e detenção de Brunson.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia chamou a ação de Washington de uma "posição hostil" e disse que irá retaliar. Relações entre os EUA e a Turquia têm despencado por conta de Brunson, que ficou em custódia por 21 meses em prisão turca até ser transferido para prisão domiciliar na semana passada.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse a repórteres: "Não vimos evidências de que o pastor Brunson fez algo errado e acreditamos que ele é vítima de detenção injusta e não razoável pelo governo da Turquia".

Na terça-feira, um tribunal turco rejeitou recurso de Brunson para ser libertado de prisão domiciliar durante seu julgamento por acusações de terrorismo.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES

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