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EUA dizem que seria "trágico" perder oportunidade de cúpula com Coreia

31 mai 2018 - 18h36
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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou hoje (31) que seria "trágico" perder a oportunidade de realizar uma cúpula entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte e garantiu que as negociações para isso vão na "direção correta".

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo (Jonathan Ernst/Reuters/Direitos Reservados)

Pompeo fez as declarações depois de se reunir, em Nova York, com o dirigente norte-coreano Kim Yong-chol com o objetivo de alcançar as condições que permitam a realização da cúpula entre as duas nações. "Fizemos um progresso real nas últimas 72 horas para fixar as condições", destacou Pompeo.

O chefe da diplomacia americana confirmou que Kim, vice-presidente do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, viajará a Washington para levar ao presidente Donald Trump uma carta pessoal do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Em entrevista coletiva, em um hotel desta cidade e com a sala repleta de jornalistas, Pompeo disse que a relação entre os dois países se encontra em um momento "crucial" perante a possibilidade da cúpula entre Trump e Kim.

A cúpula foi convocada inicialmente para o dia 12 de junho, em Cingapura, mas Trump anunciou, na semana passada, que havia cancelado a reunião, incomodado por algumas críticas vindas de Pyongyang.

No entanto, já no dia seguinte, o presidente americano deixou aberta a porta para que a cúpula seja realizada na mesma data ou em outra diferente.

"Não poderia ser menos que trágico que se perdesse esta oportunidade", afirmou Pompeo.

Segundo o chefe da diplomacia americana, a cúpula entre Trump e Kim é uma oportunidade "única" para conseguir uma era de "paz, prosperidade e segurança". Pompeo destacou o esforço efetuado em diferentes frentes para conseguir que a reunião finalmente se concretize.

"Estou confiante de que estamos nos movendo na direção correta", concluiu Pompeo sobre seus contatos com Kim Yong-chol, considerado o braço direito do líder norte-coreano.

Agência Brasil Agência Brasil
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