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EUA consideram proibir cigarros eletrônicos aromatizados para proteger jovens

13 set 2018 - 02h11
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A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, está considerando a proibição do uso de cigarros eletrônicos aromatizados em meio a uma "epidemia" do uso de e-cigarettes entre jovens que ameaça criar uma nova geração de viciados em nicotina, disse o chefe da agência nesta quarta-feira.

Cliente experimenta diferentes sabores de cigarros eletrônicos no Henley Vaporium em Nova York  23/06/ 2015. REUTERS/Lucas Jackson
Cliente experimenta diferentes sabores de cigarros eletrônicos no Henley Vaporium em Nova York 23/06/ 2015. REUTERS/Lucas Jackson
Foto: Reuters

Em um discurso na sede da FDA, o comissário Scott Gottlieb disse que a agência também revisará uma política que estendeu as datas para alguns fabricantes de cigarros eletrônicos com sabor obterem aprovação da agência antes de vender seus produtos. Isso poderia levar à remoção de algumas marcas importantes de cigarros eletrônicos, incluindo os populares produtos fabricados pela Juul Labs.

"Nós vemos sinais claros de que o uso de cigarros eletrônicos pelos jovens atingiu uma proporção epidêmica", disse Gottlieb.

Os fabricantes oferecem e comercializam sabores de cigarros eletrônicos que claramente atraem menores de idade, incluindo sabores de doces e chiclete. A FDA disse que mais de 2 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio consumiram cigarros eletrônicos em 2017.

A FDA deu às cinco marcas mais vendidas de cigarros eletrônicos - Juul, Vuse, MarkTen XL, Blu e Logic - 60 dias para fornecer planos de como reduzirão as vendas para menores de idade.

A Jul Labs possui cerca de 72 por cento do mercado norte-americano de vendas de cigarros eletrônicos, de acordo com o Wells Fargo.

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