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EUA colocam agência militar chinesa em lista negra por comprar equipamento russo

20 set 2018 - 18h04
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Os Estados Unidos impuseram sanções a uma agência militar chinesa e ao seu diretor nesta quinta-feira por comprarem equipamento de defesa da Rússia, uma violação de uma lei de sanções norte-americana abrangente aprovada em 2017.

Bandeiras dos EUA e China usadas em evento em Pequim, China 14/6/2018 REUTERS/Jason Lee
Bandeiras dos EUA e China usadas em evento em Pequim, China 14/6/2018 REUTERS/Jason Lee
Foto: Reuters

O Departamento de Estado norte-americano impôs sanções ao Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos da China, que supervisiona a tecnologia de defesa, e seu diretor, Li Shangfu, por se envolverem em "transações significativas" com a Rosoboronexport, a principal exportadora de armas russa.

    O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, também colocou em uma lista negra outras 33 pessoas e entidades associadas com os militares e a inteligência da Rússia, acrescentando-as a uma lista de sanções sujeita à Lei de Contraposição a Adversários da América Através de Sanções, ou CAATSA, de 2017.

    Uma autoridade do Departamento de Estado, que falou com repórteres sob condição de anonimato, insistiu que as punições à China só visaram Moscou, não Pequim ou seus militares.

    "O alvo último destas sanções é a Rússia. As sanções da CAATSA neste contexto não pretendem minar as capacidades de defesa de nenhum país em particular", disse o funcionário aos repórteres em uma teleconferência. "Elas na verdade almejam impor custos à Rússia em reação às suas atividades malignas."

    A medida vem no momento em que o governo Trump busca uma variedade de estratégias para conter a China e enfrenta uma pressão crescente para reagir de forma contundente a relatórios de agências de inteligência dos EUA segundo os quais Moscou continua a interferir na política norte-americana.

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