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EUA anunciam retaliação contra Rússia e ordenam fechamento de consulado e anexos

31 ago 2017 - 16h25
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Os Estados Unidos orientaram a Rússia a fechar seu consulado em San Francisco e dois edifícios anexos em Washington e Nova York, informou o Departamento de Estado nesta quinta-feira, uma resposta ao fato de Moscou ter ordenado o corte de pessoal na missão diplomática dos EUA na Rússia.

Trump concede entrevista em Washington
 28/8/2017    REUTERS/Carlos Barria
Trump concede entrevista em Washington 28/8/2017 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

O anúncio assinalou a mais recente das medidas recíprocas entre os dois países e contribuiu para levar as relações a seu pior momento desde a Guerra Fria, frustrando as esperanças mútuas de uma melhora nos laços surgida depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, tomou posse em janeiro.

No mês passado Moscou ordenou aos EUA reduzirem seu quadro de funcionários diplomáticos e técnicos na Rússia em mais da metade, ou para 455 pessoas, depois que o Congresso norte-americano aprovou por maioria novas sanções contra os russos. As sanções foram impostas em reação à suposta interferência russa na eleição presidencial de 2016 e para punir a Rússia adicionalmente por ter anexado a Crimeia da Ucrânia em 2014.

"Acreditamos que esta ação foi injustificada e em detrimento do relacionamento geral entre nossos países", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, em um comunicado nesta quinta-feira.

"No espírito de paridade invocado pelos russos, estamos solicitando que o governo russo feche o Consulado Geral em San Francisco, um anexo da chancelaria diplomática em Washington, D.C., e um anexo consular na cidade de Nova York", informou Nauert. "Os fechamentos precisarão ser finalizados até 2 de setembro".

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, lamentou a decisão de Washington durante uma conversa por telefone com seu equivalente norte-americano, Rex Tillerson, disse a chancelaria russa.

"Moscou estudará cuidadosamente as novas medidas anunciadas pelos americanos, após isso nossa reação será transmitida", disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

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