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Estudo estima que quase 3 mil pessoas morreram em Porto Rico após passagem do furacão Maria

28 ago 2018 - 20h58
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Um estudo comissionado pelo governo de Porto Rico e divulgado nesta terça-feira estima que o furacão Maria, a tempestade mais poderosa a atingir o território em quase 90 anos, provocou quase 3 mil mortes, bem mais que o número oficial de 64.

Túmulos destruídos por furacão Maria em Lares, Porto Rico
 8/2/2018   REUTERS/Alvin Baez
Túmulos destruídos por furacão Maria em Lares, Porto Rico 8/2/2018 REUTERS/Alvin Baez
Foto: Reuters

O relatório indica que 2.975 mortes podem ser diretamente ou indiretamente atribuídas ao Maria a partir do momento em que o furacão atingiu Porto Rico em setembro de 2017 até meados de fevereiro deste ano, com base em comparações entre mortalidades previstas sob circunstâncias normais e mortes documentadas após a tempestade.

    O estudo, realizado pela Escola de Saúde Pública do Instituto Milken, da Universidade George Washington, também descobriu que o risco de mortes geradas pelo furacão é consideravelmente mais alto para homens mais velhos e pobres.

    O relatório foi realizado em colaboração com a Escola de Saúde Pública da Universidade de Porto Rico e foi comissionado pelo governador de Porto Rico, Ricardo Rossello.

    Um estudo anterior de uma equipe de pesquisas liderada pela Universidade Harvard e divulgado em maio estimava que 4.645 vidas foram perdidas por conta do Maria na ilha caribenha. Um estudo da Universidade do Estado da Pensilvânia colocou o número em 1.085.

    As respostas de emergência à tempestade se tornaram altamente politizadas conforme o governo Trump era criticado por ter sido lento em reconhecer a gravidade da devastação e em fornecer alívio de desastres para Porto Rico, um território norte-americano de mais de 3 milhões de habitantes.

A tempestade atingiu solo porto-riquenho com ventos de cerca de 241 quilômetros por hora em 17 de setembro e gerou um caminho de destruição pela ilha, causando danos em propriedades estimados em 90 bilhões de dólares e deixando grande parte da ilha sem energia elétrica por meses.

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