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Estudo aponta que aterros sanitários liberam altos níveis de gás metano

10 ago 2022 - 20h56
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A decomposição de resíduos alimentares em aterros sanitários em locais como Buenos Aires, Nova Délhi, Mumbai e Lahore está liberando milhares de toneladas de gás metano, um dos principais aquecedores do planeta, concluiu um novo estudo. 

Com cerca de 570 milhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa emitidos a cada ano em processos industriais e naturais, a concentração de metano na atmosfera tem aumentado em ritmo recorde, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. 

Em alguns países, a principal fonte está na agropecuária -- principalmente no gado, mas também em outros rebanhos e aves. Nos Estados Unidos, o setor de petróleo e gás é o principal responsável. 

Mas há também uma outra grande fonte global: o lixo. 

Com dados de um detector equipado em satélite que mostra altos níveis de metano sobre cidades na Índia, no Paquistão, e na Argentina, uma equipe de cientistas analisou mais de perto para determinar as fontes de emissão. 

Imagens de satélite de alta resolução capturadas em 2020 revelaram que o metano está vindo de aterros na capital argentina, Buenos Aires, nas cidades indianas de Nova Délhi e Mumbai, e na segunda maior cidade do Paquistão, Lahore, de acordo com o estudo publicado nesta quarta-feira na revista Science Advances. 

Um dos aterros, em Mumbai, por exemplo, estava emitindo 9,8 toneladas de metano por hora, ou 85 mil toneladas por ano, de acordo com as conclusões do estudo. O aterro em Buenos Aires emite cerca de 250 mil toneladas anualmente, metade das emissões totais de metano na cidade.

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