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Estudante e bombeiro aposentado são indiciados por invasão ao Congresso dos EUA

18 jan 2021 - 19h39
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Autoridades federais indiciaram nesta segunda-feira um bombeiro aposentado e um estudante de moda, ambos de Nova York, além de um homem de Iowa, pela invasão ao Congresso dos Estados Unidos, segundo o FBI e despachos judiciais.

Ataque ao Capitólio em Washington
06/01/2021
REUTERS/Leah Millis
Ataque ao Capitólio em Washington 06/01/2021 REUTERS/Leah Millis
Foto: Reuters

Nicolas Moncada, estudante de 20 anos do Instituto Tecnológico de Moda, foi detido em sua casa em Staten Island no começo da segunda-feira, afirmou o FBI. A faculdade compartilhou informações com o FBI sobre publicações nas redes sociais mostrando-o no Congresso, segundo a imprensa local.

Thomas Sweeney, de Freeport, Nova York, foi indiciado na segunda-feira, mas ainda não estava sob custódia, disse uma porta-voz do FBI. Sweeney, 53, se aposentou do Departamento de Bombeiros de Nova York em outubro, segundo a imprensa local.

Milhares de pessoas invadiram o Congresso dos EUA, em 6 de janeiro, para tentar impedir a certificação da vitória eleitoral do democrata Joe Biden sobre o presidente republicano Donald Trump.

Autoridades federais apresentaram denúncias criminais contra mais de 100 pessoas na investigação a saques a gabinetes do Congresso e ataques contra a polícia. Cinco pessoas morreram na confusão, incluindo um policial do Congresso.

Leo Kelly foi detido em Iowa, na segunda-feira, depois de uma entrevista em vídeo publicada na internet que o descreve como "um dos primeiros a invadir o prédio do Congresso e entrar junto a uma dúzia de outros", segundo um despacho judicial.

Kelly, de Cedar Rapids, enfrentará denúncias de invasão de propriedade e conduta desordeira, segundo documentos do tribunal.

Entre as 10 pessoas detidas ao longo do fim de semana estava Timothy Hale-Cusanelli, de Colts Neck, Nova Jersey, reservista do Exército dos EUA que trabalha como terceirizado da Marinha com licença de segurança "secreta" e acesso a armas, disseram os documentos do tribunal.

Um informante contou a investigadores que Hale-Cusanelli é um "declarado supremacista branco e simpatizante do nazismo" que publica vídeos com opiniões políticas extremas na internet.

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