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Estratégia de contraterrorismo dos EUA alerta para "radicais islâmicos" e coloca novo foco no Irã

4 out 2018 - 20h24
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Grupos terroristas radicais islâmicos representam a principal ameaça transfronteiriça para os Estados Unidos e seus interesses no exterior, disse nesta quinta-feira o assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, conforme apresentava uma estratégia antiterrorismo dos EUA que também foca no Irã.

Bolton em briefing na Casa Branca
 3/10/2018    REUTERS/Jonathan Ernst
Bolton em briefing na Casa Branca 3/10/2018 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

"Grupos terroristas radicais islâmicos representam a ameaça terrorista transnacional eminente aos Estados Unidos e aos interesses dos Estados Unidos no exterior", disse Bolton a repórteres, dizendo que os EUA também enfrentam ameaças do Irã, que chamou de "o banqueiro central do terrorismo internacional do mundo desde 1979".

    Bolton, um defensor da decisão do presidente Donald Trump de abandonar o acordo nuclear do Irã de 2015 e impor pressão máxima sobre Teerã, disse que o objetivo do governo é forçar todos os importadores de petróleo iraniano a cortarem suas compras para zero.

Os EUA planejam impor novas sanções mirando o setor de petróleo do Irã em 4 de novembro, com objetivo de parar o envolvimento de Teerã em conflitos na Síria e no Iraque e levar a República Islâmica para a mesa de negociação por conta de seu programa de mísseis balísticos.

    "É nosso objetivo que não haja dispensas das sanções, que exportações de petróleo e gás iraniano e condensado caiam para zero. Não estou dizendo que nós necessariamente iremos alcançar isto, mas ninguém deveria estar operando sob quaisquer ilusões de qual é o objetivo", disse Bolton.

    "Você pode olhar a possibilidade de reduções levando a zero, isto não tem que acontecer imediatamente, talvez".

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