Trump endurece ameaças à Coreia do Norte
Presidente diz que norte-coreanos "terão problemas como poucas nações jamais tiveram" se pensarem em atacar os Estados Unidos ou aliados.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recusou-se a diminuir o tom nas suas declarações sobre a Coreia do Norte, nesta quinta-feira (10/08), a acrescentou que talvez elas "não tenham sido duras o suficiente", apesar dos receios sobre uma eventual escalada bélica.
"Eles estão fazendo isso com o nosso país há muito tempo, há muitos anos. Já é hora de alguém fazer algo pelas pessoas deste país e pelas pessoas de outros países. Portanto, talvez não tenha sido duro o suficiente", afirmou Trump no seu clube de golfe em Bedminster.
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Trump, que estava acompanhado do vice-presidente Mike Pence, reuniu-se nesta quinta-feira com seu assessor de segurança nacional, H.R. McMaster, e o seu chefe de gabinete, John Kelly.
Apesar de o secretário de Estado, Rex Tillerson, ter minimizado as declarações anteriores do presidente, Trump indicou que não vê motivo para recuar. "Temos os apoio de 100% dos nossos militares. E temos o apoio de muitos outros líderes."
Ele acrescentou que, se Coreia do Norte "pensar em fazer algo contra" os Estados Unidos ou seus aliados, deveria ficar "muito, muito nervosa porque as coisas vão acontecer para eles como eles nunca achariam que fosse possível, ok."
Mas o presidente também disse que os Estados Unidos permanecem abertos a negociações e reiterou que espera contar com a China para conter a Coreia do Norte. "Acho que a China pode fazer muito mais. Acho que a China vai fazer muito mais. "
"Eu vou lhe dizer o seguinte: a Coreia do Norte deveria colocar suas coisas em ordem ou eles terão problemas como poucas nações jamais tiveram neste mundo, ok?"
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