PUBLICIDADE

Estados Unidos

Trump afirma que continuará usando o Twitter apesar de oposição da imprensa

6 jun 2017 - 14h05
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que continuará escrevendo mensagens no Twitter para informar os cidadãos norte-americanos de forma "honesta e sem filtros", apesar dos desejos da "imprensa falsa" de que ele pare de utilizar as redes sociais.

"Os falsos meios de comunicação de massas estão trabalhando muito duro para que eu não use as redes sociais. Eles odeiam que eu possa enviar minha mensagem honesta e sem filtros", escreveu Trump.

"Sinto muito, amigos, mas se tivesse dependido das notícias falsas de CNN, NBC, ABC, CBS, Washington Post ou New York Times, teria zero chances de ganhar a Casa Branca", completou.

Trump tem utilizado o Twitter, sobretudo no início e no fim do dia, para comentar e opinar sobre tudo o que lhe convém, sem consultar previamente seus assessores.

Desde a vitória nas eleições, a equipe de comunicação do presidente tenta que ele se contenha no Twitter por muitas vezes contradizer ou negar nos tweets as mensagens oficiais divulgadas pela Casa Branca sobre muitos temas.

Recentemente, o "The Wall Street Journal" informou que a Casa Branca estuda colocar advogados para supervisionar as mensagens que Trump publica em sua conta oficial no Twitter.

Os últimos problemas criados pelo uso espontâneo no Twitter ocorreram após as críticas de Trump ao prefeito de Londres, Sadiq Khan. O presidente ironizou o pedido de calma do prefeito após o ataque na capital britânica no último sábado, e aproveitou o ataque para insistir na necessidade da aprovação do decreto que proíbe a entrada nos EUA de cidadãos de vários países muçulmanos.

A primeira versão do decreto foi bloqueada pela Justiça e teve que ser substituída por uma segunda, que agora aguarda ser analisada pela Suprema Corte.

Nas mensagens no Twitter, Trump insistiu em usar a palavra "proibição", apesar de sua equipe de comunicação evitar usar o termo por considerá-lo contraproducente para aprovar a medida.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade