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Estados Unidos

Kerry reafirma culpa de Assad e pede resolução contra armas químicas

Em pronunciamento surpresa, secretário de Estado pediu resolução na ONU

19 set 2013 - 16h43
(atualizado às 21h13)
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Kerry discursou hoje no Departamento de Estado
Kerry discursou hoje no Departamento de Estado
Foto: AP

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nesta quinta-feira que é essencial que o acordo russo-americano para erradicar o arsenal de armas químicas da Síria seja executado e que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas aja na próxima semana.

"O Conselho de Segurança deve estar preparado para atuar na próxima semana", disse Kerry a repórteres. "É vital que a comunidade internacional se levante e fale nos termos mais fortes possíveis sobre a importância da ação obrigatória para livrar o mundo das armas químicas da Síria."

Enviados das cinco grandes potências da ONU estão reunidos em Nova York, antes da Assembleia-Geral da organização, na próxima semana, para discutir um plano para colocar as armas químicas da Síria sob controle internacional. A Rússia e os Estados Unidos selaram o acordo na semana passada para evitar possíveis ataques militares norte-americanos. Sob o acordo, o presidente sírio, Bashar al-Assad, deverá listar e dispor de suas armas químicas dentro de uma semana e destruí-las até meados de 2014.

Kerry afirmou que não havia dúvidas de que o ataque com gás em 21 de agosto contra os civis nos arredores de Damasco foi obra das forças de Assad, e não da oposição. A Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança, declarou que não há nenhuma prova de que as forças de Assad são responsáveis e denunciou as conclusões de um relatório da ONU que confirmou que o gás sarin foi usado no ataque.

"Essa disputa sobre armas químicas da Síria não é um jogo. É real. É importante", acrescentou. Kerry também disse que os recentes comentários do presidente do Irã, Hassan Rouhani, que afirmou na véspera que seu governo nunca iria desenvolver armas nucleares, são positivos, mas advertiu que "tudo precisa ser posto à prova".

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AFP AFP
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