“Green Friday”: lojas americanas de maconha fazem promoção
Promoções não atingem somente a erva, mas todos os produtos derivados e feitos com este ingrediente, tais como brownies, doces, pirulitos, cafés e refrigerantes
Faltam dois dias para as famosas promoções do comércio realizadas na chamada “Black Friday” (Sexta-feira negra, em tradução livre) nos Estados Unidos e as lojas já se preparam para os superdescontos. Porém, este ano, haverá algo diferente acontecendo no país: apelidada de “Green Friday”, a promoção alcançará os cafés e comércios de maconha. As informações são do Mashable.
Por causa da legalização em mais estados pelo país, alguns, como Denver, poderão oferecer o produto – pela primeira vez – e aumentar o número de clientes no final de semana especial. A loja Grass Station, por exemplo, quer dobrar o número de vendas que, geralmente, vai de 300 a 400, para mais de 800 na Green Friday. Para tanto, um produto poderá chegar a sair por menos da metade do preço.
“Nós queremos dobrar os 400 clientes que costumamos ter em um dia. Temos capacidade para isso e estamos preparados para fazer isso”, disse o gerente da loja, Connor Morrison.
E as promoções não atingem somente a erva, mas todos os produtos derivados e feitos com este ingrediente, tais como brownies, doces, pirulitos, cafés e refrigerantes.
Apesar da legalização, alguns estados, como no Colorado, a publicidade em revistas, jornais, panfletos, rádio e televisão não é permitida; por isso, os comerciantes da droga deverão usar aplicativos ou enviar e-mails para os clientes para anunciar os novos preços.
A legalização da maconha está se espalhando. Washington, onde os eleitores também legalizaram a maconha este ano, realizou seu primeiro leilão de plantas no último 16 de novembro e arrecadou US$ 600 mil (mais de R$ 1 milhão). No início deste mês, os eleitores no Alasca, Oregon e Washington DC aprovaram as medidas eleitorais que tornaram a maconha legal.
As vendas de maconha legal este ano são calculadas em US$ 2,3 bilhões (quase R$ 5 bilhões), subindo para mais de US$ 10 bilhões (mais de R$ 20 bilhões) até 2018, de acordo com o ArcView Group, uma empresa com sede em San Francisco, que investe no setor.