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Estados Unidos

EUA: preso suspeito de enviar carta envenenada para Obama

17 abr 2013 - 20h58
(atualizado às 21h47)
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Agentes federais dos Estados Unidos prenderam um suspeito de ter enviado ao presidente Barack Obama e a um senador cartas contaminadas com rícino, um composto presente na semente da mamona e que é considerado altamente venenoso. O homem foi identificado pela agência Reuters como Paul Kevin Curtis e mora em Tupelo, uma pequena cidade de 35 mil habitantes no Mississipi.

De acordo com um relatório do FBI obtido pela emissora, as duas cartas, com carimbos do dia 8 de abril, incluíam uma frase idêntica: "Ver algo errado e não expor é se tornar um parceiro silencioso para sua continuidade. Eu sou KC e aprovo esta mensagem"

A carta endereçada ao presidente foi interceptada na quarta-feira pelo serviço secreto dos Estados Unidos. Análises iniciais do FBI indicam que a correspondência continha rícino, mesmo conteúdo da carta enviada ontem ao senador democrata Roger Wincker. 

Casa Branca confirma recebimento de carta suspeita:

"Somente uma análise completa realizada em um laboratório acreditado pode determinar a presença de agentes biológicos, como a rícino. Esses testes estão sendo conduzidos e geralmente levam de 24 a 48 horas", disse o FBI. Segundo autoridades, a correspondência foi recebida em um centro postal da Casa Branca, que no entanto está localizado fora do prédio da residência presidencial. O envelope endereçado a Obama foi imediatamente colocado em quarentena pelo Serviço Secreto dos EUA, disse o FBI.

Na noite de terça, um envelope direcionado para Wincker, um dos líderes democratas do Parlamento, contendo um veneno mortal foi encontrado na correspondência do Capitólio, a sede do Senado americano. O envelope também conteria rícino. 

O veneno foi detectado durante uma inspeção de rotina em uma dependência do prédio do Congresso, e a carta não chegou ao gabinete de Wincker no Capitólio.

O FBI disse que a investigação sobre as cartas não encontrou ligação com a dupla explosão em Boston, que deixou 3 mortos e mais de 170 feridos na segunda-feira. "A investigação sobre essas cartas permanece em andamento, e mais cartas ainda podem ser recebidas. Não há nenhuma indicação de uma ligação com o ataque em Boston", disse o FBI em comunicado.

Na tarde desta quarta-feira, o senador Carl Levin, de Michigan, disse que um de seus escritórios em seu Estado recebeu uma carta "suspeita" e alertou as autoridades. "Ainda não sabemos se a carta representava uma ameaça", disse. 

Fonte: Terra
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