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Estados Unidos entram na OMC contra China e União Europeia

Governo Trump entrou com queixas contra chineses, europeus e mais três países; americanos questionam tarifas

16 jul 2018 - 12h08
(atualizado às 13h53)
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Os Estados Unidos entraram nesta segunda-feira, 16, na Organização Mundial de Comércio (OMC) com queixas separadas contra China, União Europeia, Canadá, México e Turquia. O país questiona as tarifas impostas em retaliação à decisão do governo do presidente Donald Trump de impor tarifas à importação de aço e alumínio.

O argumento usado pelos americanos para essas tarifas foi a proteção dos interesses à segurança nacional. O Escritório do Representante de Comércio dos EUA argumenta que as tarifas dos EUA ao aço e ao alumínio são "justificadas no âmbito dos acordos internacionais", porém as retaliações "são completamente sem justificativa" sob essas regras.

Presidente dos EUA, Donald Trump, durante entrevista coletiva em Chequers, no Reino Unido
Presidente dos EUA, Donald Trump, durante entrevista coletiva em Chequers, no Reino Unido
Foto: Hannah McKay / Reuters

O representante de Comércio americano, Robert Lighthizer, critica no comunicado a decisão dos parceiros, dizendo que ela prejudica fazendeiros, empresas e trabalhadores americanos. "Os Estados Unidos adotarão todas as medidas necessárias para proteger nossos interesses e pedimos a nossos parceiros comerciais que trabalhem de modo construtivo conosco sobre os problemas criados pelo excesso de capacidade massivo e persistente nos setores de aço e alumínio", afirma a autoridade.

Mais cedo, o Ministério do Comércio da China também afirmou que entrou com uma reclamação na Organização Mundial do Comércio (OMC) em relação à lista de tarifas propostas por Washington sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses.

O governo chinês havia informado na semana passada que o país abriria imediatamente uma reclamação na OMC contra o unilateralismo dos Estados Unidos, após a ameaça norte-americana de adotar tarifas de 10% sobre outros US$ 200 bilhões em importações chinesas.

As imposições incluem itens como roteadores, móveis e bolsas. A China reagiu duramente ao anúncio do governo do presidente americano, Donald Trump, acusando os EUA de tomar medidas sem base na legislação internacional.

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