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Esposa de Netanyahu admite irregularidades criminais no uso de verbas do Estado

16 jun 2019 - 14h01
(atualizado às 15h23)
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A mulher do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Sara, compareceu em tribunal neste domingo para admitir irregularidades criminais sobre o uso indevido de verbas do Estado para cobrir despesas de alimentação em sua casa, em um acordo que prevê redução em acusações contra ela.

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e sua esposa, Sara. REUTERS/Ammar Awad
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e sua esposa, Sara. REUTERS/Ammar Awad
Foto: Reuters

Com o acordo, a acusação de fraude foi reduzida a um delito menor e ela pagará ao estado o equivalente a 12.490 dólares em reembolso e uma multa de 2.775 dólares.

De acordo com a acusação original, Sara Netanyahu teria obtido de forma fraudulenta do Estado mais de 100 mil dólares em centenas de refeições fornecidas por restaurantes, contornando legislações que proíbem a prática se um cozinheiro estiver empregado em casa.

Sorrindo, Sara enfrentou o mar de câmeras no tribunal antes do início da sessão.

Na audiência, um juiz ratificou o acordo judicial, condenando-a pela acusação criminal de explorar intencionalmente o uso indevido de dinheiro do Estado em benefício próprio, depois que os promotores retiraram a ofensa mais grave de fraude.

"Você entende o que você admitiu?" o juiz perguntou a Sara, 60 anos.

"Sim, eu entendo", ela respondeu.

O site YNet, de Israel, publicou uma foto do que dizia ser uma nota de seu marido, que não estava no tribunal, que foi passada a ela durante a sessão. "Vamos superar isso também. Seja forte!", dizia a nota.

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