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Mundo

Espiã russa trabalhou por 10 anos em embaixada dos EUA

Agente tinha acesso a materiais confidenciais em Moscou

3 ago 2018 - 12h21
(atualizado às 12h33)
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Investigadores do serviço de contra-inteligência norte-americano descobriram que uma espiã russa trabalhou por mais de dez anos na embaixada do país em Moscou. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (3) pelo jornal inglês "The Guardian".

A agente tinha acesso a sistemas confidenciais de e-mails e comunicações internas do serviço secreto.
A agente tinha acesso a sistemas confidenciais de e-mails e comunicações internas do serviço secreto.
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A mulher era contratada pelo serviço secreto norte-americano, a agência federal que cuida da segurança de altos funcionários do Estado.

A agente foi descoberta em 2016, durante uma fiscalização que detectou que ela tinha contatos e reuniões regulares não autorizadas com funcionários do FSB, o Serviço Federal de Segurança russo. As autoridades norte-americanas teriam sido notificadas em 2017, mas o serviço secreto decidiu não instaurar um inquérito interno e preferiu demiti-la meses depois para evitar possíveis constrangimentos.

Segundo o jornal "The Guardian", a mulher tinha acesso a sistemas confidenciais de e-mails e comunicações internas do serviço secreto, com permissão para acessar materiais classificados como "top secret", ou altamente confidenciais, como as agendas do presidente e do vice-presidente norte-americanos.

Ansa - Brasil   
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