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Espanhóis da "Alcateia" são condenados por outro crime sexual na Espanha

4 jun 2020 - 11h54
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Quatro dos cinco homens que cumprem penas de 15 anos de prisão pelo estupro coletivo de uma adolescente durante um festival espanhol de corrida de touros em 2016 receberam condenações adicionais em um caso separado de agressão sexual, informou um tribunal de Córdoba nesta quinta-feira.

Mulheres protestam do lado de fora da Suprema Corte da Espanha durante julgamento de membros da "Alcateia"
21/06/2019
REUTERS/Susana Vera/File Photo
Mulheres protestam do lado de fora da Suprema Corte da Espanha durante julgamento de membros da "Alcateia" 21/06/2019 REUTERS/Susana Vera/File Photo
Foto: Reuters

Um dos homens foi condenado a 4 anos e 6 meses, e os outros três a 2 anos e 10 meses por agressão sexual e violação de privacidade, episódios ocorridos alguns meses antes do estupro cometido durante o festival de São Firmino.

O primeiro caso da "Alcateia", uma referência ao nome que o grupo de homens usava, ganhou notoriedade em meio ao movimento global #MeToo, desencadeando protestos em massa e clamores por mudanças na lei de estupro da Espanha.

Indícios da segunda agressão sexual foram descobertos durante a investigação do caso de São Firmino em Pamplona, cidade do norte do país.

Investigadores encontraram um vídeo no celular de um dos acusados no qual uma mulher parece estar inconsciente enquanto homens abusam dela dentro de um carro após uma noite de festejos em Torrecampo, no sul espanhol.

A Justiça impôs as penas "levando em conta as circunstâncias especiais dos acusados, que depois disto cometeram um crime mais grave de relevância pública muito importante".

Eles também terão que pagar à vitima uma multa de 13.150 euros.

O advogado dos quatro réus não estava disponível de imediato para comentar.

Em junho de 2019, a Suprema Corte determinou que os cinco homens eram culpados de estupro e os sentenciou a 15 anos de prisão, revertendo uma decisão de uma instância inferior que os havia condenado pelo crime menos grave de abuso sexual em um caso que provocou protestos na Espanha.

Em novembro, dois deles foram condenados a mais 3 anos e 3 meses por gravarem vídeos e tirarem fotos da vítima de Pamplona.

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