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Mundo

Equador diz ter detido 43 membros de grupo que matou jornalistas, ainda procura líder

16 abr 2018 - 10h05
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O Equador prendeu 43 pessoas ligadas ao grupo armado ilegal colombiano responsável pelo sequestro e assassinato de dois jornalistas equatorianos e seu motorista na fronteira entre os dois países, mas as autoridades ainda procuram o líder da organização, disse no domingo o chefe da polícia equatoriana.

O jornalista Javier Ortega, o fotógrafo Paúl Rivas e o motorista Efraín Segarra, do jornal El Comercio, foram sequestrados pela Frente Oliver Sinisterra, uma dissidência da antiga guerrilha das Farc, em 26 de março, e na sexta-feira o governo equatoriano confirmou suas mortes na divisa conflituosa entre as nações vizinhas.

"Já são 43 membros desta organização que estão detidos por suas diferentes atividades dentro da organização e que facilitavam o apoio logístico", disse o comandante da polícia equatoriana, Ramiro Mantilla, a repórteres.

"Essas três operações policiais que realizamos afetaram gravemente a estrutura que tinha o (líder) assim chamado Guacho em nosso país e principalmente na fronteira norte", acrescentou.

As operações ofensivas sendo realizadas em coordenação com a Colômbia foram retomadas na sexta-feira com a mobilização de cerca de 550 agentes equatorianos na zona de Mataje, na província de Esmeraldas, onde se relataram explosões com artefatos artesanais contra militares e policiais do Equador.

Mas as autoridades não conseguiram capturar o líder do grupo, Walter Artízala, de codinome "Guacho", pelo qual o Equador anunciou uma recompensa de 100 mil dólares, que se somam aos 148 mil dólares oferecidos por Bogotá por informações que permitam sua morte ou captura.

"Ativamos nossa unidade de busca da Polícia Nacional, e trabalharemos com a unidade de busca da polícia colombiana para encontrar o paradeiro de Guacho", disse Mantilla.

O ministro do Interior, César Navas, disse que também está se coordenando com as autoridades colombianas e com organismos internacionais para o resgate dos corpos dos jornalistas assassinados, mas admitiu que "não se sabe exatamente onde estão os corpos".

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