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Equador dá prazo de 12 horas para que insurgentes colombianos provem que reféns estão vivos

13 abr 2018 - 08h30
(atualizado às 09h30)
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O presidente do Equador, Lenín Moreno, deu na quinta-feira a um grupo insurgente colombiano 12 horas para provar que dois jornalistas e seu motorista, sequestrados no mês passado na área de fronteira entre os dois países, estão vivos, ou suas forças de segurança tomarão ações conjuntas contra eles.

Presidente do Equador, Lenín Moreno, durante coletiva de imprensa em Quito 12/04/2018 REUTERS/Daniel Tapia
Presidente do Equador, Lenín Moreno, durante coletiva de imprensa em Quito 12/04/2018 REUTERS/Daniel Tapia
Foto: Reuters

Moreno voltou a Quito vindo de uma cúpula regional no Peru, após relatos não confirmados de que o repórter do jornal El Comercio Javier Ortega, o fotógrafo Paul Rivas e o motorista Efrain Segarra foram mortos por um grupo de ex-combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Sem especificar qual ação seria tomada se o prazo não fosse cumprido, Moreno disse que havia conversado com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pedindo que ele lidasse de maneira contundente com o grupo, que se financia através do tráfico ilegal de cocaína.

"Eu dou a esses narcotraficantes 12 horas para nos dar provas da existência de nossos compatriotas, caso contrário nós vamos agir com toda contundência", disse a repórteres.

Juan Manuel Santos disse em sua conta no Twitter que Moreno poderia contar com o apoio das Forças Armadas da Colômbia.

Na quarta-feira, um comunicado aparentemente emitido pela Frente Oliver Sinisterra --uma facção do ex-grupo rebelde Farc que se recusou a aderir a um acordo de paz em 2016-- informou que os equatorianos haviam morrido em uma tentativa de resgate.

Os jornalistas e seu motorista estavam a trabalho para o jornal El Comercio quando foram sequestrados.

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