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Mundo

Epicentros de pandemia na Itália querem sediar G20 da Saúde

Bergamo e Milão anunciaram candidatura nesta sexta-feira (18)

18 set 2020 - 10h13
(atualizado às 12h04)
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As cidades de Milão e Bergamo, duas das mais atingidas pela pandemia do novo coronavírus na Itália, se candidataram para sediar a cúpula dos ministros da Saúde do G20 em 2021.

Caixões de vítimas da Covid-19 aguardando cremação em Bergamo, na Itália, em 3 de abril
Caixões de vítimas da Covid-19 aguardando cremação em Bergamo, na Itália, em 3 de abril
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O país europeu assumirá a presidência rotativa do grupo no ano que vem e, como consequência, receberá todas as suas reuniões ministeriais e a cúpula de líderes, que será em Roma, ainda sem data definida.

"Nossas cidades estão prontas a acolher a cúpula global dedicada à saúde. Esperamos que o governo italiano aceite nossa proposta", disseram os prefeitos de Milão, Giuseppe Sala, e de Bergamo, Giorgio Gori, ambos do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda.

O Ministério da Saúde da Itália não divulga dados por cidades, mas a província de Milão é líder em número absoluto de casos de coronavírus no país, com 27.865.

Bergamo aparece em quarto lugar, com 15.644, porém vivenciou as cenas mais dramáticas da pandemia em solo italiano, com hospitais em colapso e filas de caixões aguardando sepultamento ou cremação.

Sala e Gori afirmaram que a pandemia foi uma "prova" para suas cidades, mas não "minou os valores" sobre os quais elas se fundam. "São esses valores que nos fazem propor com determinação Milão e Bergamo como sedes do G20 da Saúde, um encontro que tem para nós um profundo significado simbólico", acrescentaram.

Ansa - Brasil   
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