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Enfermeira italiana é absolvida de matar pacientes em hospital

25 out 2021 - 15h26
(atualizado às 15h53)
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A ex-enfermeira italiana Daniela Poggiali, acusada de matar dezenas de pacientes no hospital de Lugo, na região de Ravenna, foi duplamente absolvida nesta segunda-feira (25) e libertada da prisão.

Enfermeira italiana (no centro) foi acusada de matar 37 pacientes
Enfermeira italiana (no centro) foi acusada de matar 37 pacientes
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A mulher foi detida em 2014 por suspeita de administrar uma dose fatal de potássio à paciente Rosa Calderoni, 78 anos, em 8 de abril do mesmo ano e também pelo falecimento de Massimo Montanari, 94 anos.

Segundo as autoridades, Poggiali aplicava a dose nos pacientes que considerava "chatos", ou de cujas famílias ela não gostava. No celular da enfermeira, a polícia italiana encontrou diversas fotos dela com gestos de escárnio ao lado de pessoas que estariam mortas.

A Corte de Apelações de Bolonha absolveu a ex-enfermeira porque não existe recurso pelas mortes de Calderoni e Montanari. No primeiro caso, o julgamento teve início com uma sentença de prisão perpétua, mas foi anulado após duas absolvições. Já no segundo, ela poderia pegar uma pena de 30 anos, em primeiro grau. No entanto, para o Tribunal, o fato não existe.

"Estou muito feliz com o resultado, só poderia acabar assim", disse a ex-enfermeira. "A partir de amanhã vou desfrutar da minha família", acrescentou.

Além das duas absolvições, o Tribunal de Justiça também ordenou a libertação imediata de Poggiali, acusada de matar 37 pacientes no hospital de Lugo. Ela estava detida em Forlì.

Em 2014, a enfermeira também era suspeita de dar laxantes aos pacientes internados no hospital italiano para incomodar os plantonistas que assumiam seu turno. De acordo com os funcionários, as pessoas costumavam piorar e morrer durante o seu período de trabalho.

Ansa - Brasil   
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