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Embaixador italiano foi alvo de tentativa de sequestro no Congo

Attanasio e um militar morreram em um ataque em Goma

22 fev 2021 - 08h53
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O embaixador italiano Luca Attanasio e o militar de 30 anos que morreram durante um ataque em Goma, na República Democrática do Congo, nesta segunda-feira (22) foram alvo de uma "tentativa de sequestro", informa a mídia local.

    Segundo o portal "Actualite", citando fontes do governo, "os autores do ataque tinham como objetivo principal o próprio diplomata italiano".

    O ataque ocorreu por volta das 10h (5h no horário de Brasília) em uma área ocupada por diversos grupos armados. A área leste da RDC, próxima à fronteira com Ruanda e Uganda, é considerada de alto risco para a atuação de grupos humanitários e de direitos humanos. Por isso, a missão da ONU para o país (Monusco) atuava fortemente na área.

    Ainda conforme o portal, o atentado "ocorreu próximo a Goma no território Nyiragongo", onde interviram as Forças Armadas da RDC e "os guardas do Parque Nacional de Virunga".

    Conforme a agência AFP, os dois foram alvos de tiros durante a ação e Attanasio faleceu "em decorrência das feridas sofridas".

    Após a nota oficial do Ministério das Relações Exteriores da Itália, o ministro Luigi Di Maio foi informado sobre o caso enquanto participava de uma reunião da União Europeia. O chanceler "manifestou imensa dor" pelo ocorrido e se manifestou formalmente durante o encontro europeu, informam fontes. O representante também já anunciou que está viajando de volta a Roma.

    - Vítimas: Attanasio tinha 43 anos e iniciou na carreira da diplomacia em 2003.

    Na Farnesina, atuou em diversas funções internas, sendo algumas, inclusive voltada para os africanos. Na carreira internacional, foi chefe do Escritório Econômico na embaixada italiana em Berna (2006-2010) e cônsul-geral em Casablanca, no Marrocos (2010-2013).

    Também já foi conselheiro em Abuja, na Nigéria, em 2015, e desde 2017, era o chefe da missão Ninkhasa, na RDC - tendo sido confirmado como embaixador no país em outubro de 2019.

    O carabineiro não teve o nome revelado, mas se sabe que ele tinha 30 anos e que estava na África desde setembro do ano passado. .

Ansa - Brasil   
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