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Mundo

Embaixada do Líbano no Brasil pede ajuda humanitária

País corre risco de desabastecimento alimentar por explosões

7 ago 2020 - 08h24
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A Embaixada do Líbano no Brasil publicou em seu site e em suas redes sociais um pedido de ajuda humanitária para o país após as explosões na área portuária de Beirute, ocorridas no dia 4 de agosto, e que deixaram quase 160 mortos e mais de cinco mil feridos.

    Segundo o comunicado, são necessários "itens de gênero alimentício, em especial alimentos básicos, tais como trigo, farinha, grãos e comidas enlatadas de todos os tipos; materiais de construção de todos os tipos, dado o tamanho da destruição causada pela explosão, incluindo equipamentos elétricos e vidro; e instalações e equipamentos necessários para reconstruir e equipar o Porto de Beirute".

    O pedido ainda destaca a necessidade do país receber assistência médica, "em todos os seus ramos" para o atendimento dos milhares de feridos, "além de todos os suprimentos cirúrgicos e hospitalares".

    Entre os itens solicitados, estão tanto os produtos para a emergência como suprimentos médicos para o combate à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), que tende a se alastrar por causa tanto da falta de estrutura hospitalar - duramente afetada com as explosões - como pelo fato de mais de 300 mil pessoas estarem desabrigadas. Também são solicitados medicamentos para o câncer.

    Na página, há uma tabela com os itens alimentares e de construção mais urgentes no momento. Para quem puder fornecer o auxílio, a embaixada deixou seus contatos por WhatsApp (61) 99943-7880 e e-mail sec.embaixador@libano.org.br ou ainda a possibilidade de contato pela Câmara de Comércio Brasil-Líbano (CCBL) pelo WhatsApp (11) 95485-4899.

    Segundo estimativas do governo de Beirute, os danos financeiros devem ser de, no mínimo, US$ 3 bilhões (cerca de R$ 16 bilhões).

    Já a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) alertou para o grave risco de desabastecimento de grãos, base da dieta do país, porque as explosões destruíram os silos que armazenavam os alimentos. Além disso, o Líbano importa 85% de sua comida, que entrava, principalmente, pelo porto da capital. .

Ansa - Brasil   
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