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Em comício, Biden apoia impeachment de Trump pela 1ª vez

Presidente dos EUA é investigado sob suspeita de abuso de poder

9 out 2019 - 20h18
(atualizado às 20h36)
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O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e pré-candidato democrata nas eleições de 2020, Joe Biden, se manifestou, pela primeira vez, nesta quarta-feira (9) a favor do processo de impeachment contra seu rival, o presidente Donald Trump. Durante comício, Biden disse que o republicano havia "traído a nação". "Para proteger nossa Constituição, nossa democracia, nossos princípios fundamentais, [Trump] deve ser objeto de um processo de destituição", afirmou em New Hampshire. O ex-vice de Barack Obama ainda disse que o republicano "pisoteia na Constituição e não podemos deixá-lo escapar com isso", principalmente porque ele "não vê limites aos seus poderes". "Um procedimento de destituição não se trata somente do que o presidente fez, mas também da ameaça que ele representa ao país se lhe é permitido permanecer no cargo", acrescentou Biden. O processo de impeachment aberto contra o republicano é baseado em um telefonema no qual Trump pede para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, investigar um caso relacionado ao pré-candidato democrata à Presidência dos EUA e cujo filho, Hunter Biden, era conselheiro de uma empresa de gás na Ucrânia.

Em comício, Biden apoia impeachment de Trump pela 1ª vez
Em comício, Biden apoia impeachment de Trump pela 1ª vez
Foto: EPA / Ansa - Brasil

    A suspeita é de que Trump tenha usado o poder do cargo para fazer um país estrangeiro prejudicar um adversário político interno.

    Ontem (8), em carta de oito páginas enviada à presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, a Casa Branca afirmou que não vai cooperar com um inquérito "sem base, inconstitucional" e "ilegítimo" de impeachment contra Trump.

    Além disso, o Departamento de Estado já havia se recusado a fornecer documentos aos deputados e barrado funcionários de prestarem depoimento perante os comitês da Câmara de Representantes. "Ao obstruir a Justiça, se recusando a atender a pedidos do inquérito do Congresso, ele condenou a si mesmo", finalizou o democrata.

Ansa - Brasil   
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