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Eleições regionais impõem derrotas para Le Pen e Macron

Partidos tradicionais de direita e esquerda consolidaram avanços

28 jun 2021 - 08h35
(atualizado às 08h44)
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O segundo turno das eleições regionais na França impuseram duras derrotas para os dois políticos apontados com os principais candidatos para as eleições presidenciais de 2022, o atual mandatário, Emmanuel Macron, e a líder da ultradireita, Marine Le Pen.

Le Pen não viu seu partido conquistar nenhuma região, mas foi eleita conselheira em Pas-de-Calais
Le Pen não viu seu partido conquistar nenhuma região, mas foi eleita conselheira em Pas-de-Calais
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Os números de votos deste domingo (27) ainda não foram finalizados, mas já não há mais como os partidos de ambos, o República em Marcha (LREM) e o Reunião Nacional (RN), conquistarem qualquer uma das 13 regiões do país.

Conforme os dados preliminares, as coalizões de direita tradicional, liderada por Os Republicanos, conquistaram sete das 13 regiões. Já a esquerda, capitaneada pelos Partido Socialista e pelos Verdes, conquistou cinco áreas. Houve ainda a vitória de uma sigla regional.

Em números, Os Republicanos obtiveram cerca de 38% dos votos e a coalizão de esquerda teve 34,5%. O que chamou a atenção, novamente, foi a altíssima abstenção que chegou a 66,7%.

A única "vitória" de Le Pen foi pessoal, com ela tendo sido eleita conselheira no departamento de Pas-de-Calais, onde tem sua maior base eleitoral.

Por usa vez, Macron não se manifestou publicamente sobre o péssimo desempenho do LREM. Fontes de seu governo, porém, informaram à emissora "BFM-TV" que não haverá nenhuma mudança brusca na gestão, mas "serão feitos ajustes necessários e limitados".

Enquanto isso, os partidos mais tradicionais veem um avanço que não viviam após a polarização das últimas eleições, quando tanto os conservadores como os socialistas viram seus percentuais de votos desmoronarem.

Agora, é muito provável que ambos tentem emplacar candidatos próprios nas campanhas eleitorais, já que o avanço da sigla de extrema-direita de Le Pen parece ter sido freado. .

Ansa - Brasil   
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