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Djokovic é recebido como herói na Sérvia após ser deportado pela Austrália

17 jan 2022 - 12h29
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O tenista Novak Djokovic foi recebido como herói na Sérvia nesta segunda-feira, depois que o governo australiano deportou o número um do tênis masculino por não ter se vacinado contra a Covid-19, uma medida que atrapalhou sua busca pelo recorde de 21 conquistas de torneios de Grand Slam. 

Tenista Novak Djokovic chega em Belgrado, na Sérvia, após ter visto cancelado na Austrália 17/01/2022 REUTERS/Christopher Pike
Tenista Novak Djokovic chega em Belgrado, na Sérvia, após ter visto cancelado na Austrália 17/01/2022 REUTERS/Christopher Pike
Foto: Reuters

A maioria dos australianos queria que o tenista fosse embora, mas seus apoiadores sérvios tremularam bandeiras nacionais e o saudaram na chegada ao aeroporto de Belgrado. 

"Você é nosso campeão, Novak!" e "Te amamos, Nole!!, cantaram os torcedores, utilizando o apelido de seu nome. 

O "Rei de Melbourne", de 34 anos, que venceu um total de nove Abertos da Austrália, está empatado com Rafael Nadal e Roger Federer em conquistas de Grand Slam, com 20 cada, e era o primeiro cabeça-de-chave do torneio que começou na segunda-feira. 

Mas, ao invés de começar sua campanha de defesa do título em Melbourne Park, o sérvio voou para Belgrado passando por Dubai após ser por duas vezes detido em um hotel e então deportado sem cerimônias pelas autoridades alfandegárias da Austrália. 

A decisão do governo australiano foi alinhada com a maioria da opinião pública, mas as autoridades foram criticadas por não resolverem a questão antes da chegada do atleta ao país. 

"Estou desconfortável que o foco das últimas semanas tenha sido em cima de mim, e espero que agora todos possamos focar no jogo e no torneio que eu amo", disse Djokovic, expressando decepção, mas respeito pela decisão da Justiça contra ele. 

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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