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Distúrbios no Mundo Árabe

Iêmen: Exército retoma reduto da Al Qaeda no sul do país

Maior ofensiva militar desde 2012 se concentra em províncias onde o grupo terrorista manteria campos de treinamento

8 mai 2014 - 12h13
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<p>Soldados do Exército do Iêmen posam para foto após tomada de região dominada por militantes da Al Qaeda em Mayfaa, província do sudeste de Shabwa, em 7 de maio</p>
Soldados do Exército do Iêmen posam para foto após tomada de região dominada por militantes da Al Qaeda em Mayfaa, província do sudeste de Shabwa, em 7 de maio
Foto: Reuters

O Exército do Iêmen conseguiu retomar nesta quinta-feira o controle da cidade de Azan, na província de Shebua, onde se encontrava o último grande reduto da rede terrorista Al Qaeda no sul do país.

Em comunicado, o Ministério da Defesa do Iêmen informou que os soldados entraram em Azan, após "limpar" as regiões vizinhas de Youl Rida e Mifaa, e que continua a perseguição dos extremistas.

A conquista de Azan vem à tona dois dias depois das forças armadas terem recuperado o controle da abrupta região de Al Mehfad, na vizinha província de Abien, até então o reduto mais importante da Al Qaeda no sul do Iêmen.

A ofensiva militar lançada na última semana - a maior desde 2012 - se centra nas províncias de Abian e Shebua, onde as autoridades iemenitas e americanas consideram que Al Qaeda possui campos de treinamento.

Durante as operações de hoje, as forças de segurança abateram três líderes da rede terrorista, um deles um kuwaitiano identificado como Abu Mesab, explicou uma fonte militar à Agência Efe.

Os outros dois mortos são Abu al Walid al Hamiqani e Abu Adel al Kaldi, que foram mortos em Shebua e na província fronteiriça de Al Baida, respectivamente.

Os combatentes da organização terrorista se refugiaram em Al Mehfad em meados de 2012, logo após terem sido expulsos em outra das cidades do sul do Iêmen em outra grande operação militar. A Al Qaeda havia controlado as cidades do sul do Iêmen um ano antes da operação.

O governo americano acredita que a Al Qaeda da Península Arábica é um dos braços mais perigosos e ativos da rede terrorista e, por isso, respalda o Exército iemenita com aviões não tripulados.

Foto: Arte Terra

EFE   
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