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Distúrbios no Mundo Árabe

EUA: forte resposta na Síria impediria C. do Norte de usar "arsenal químico"

10 set 2013 - 03h05
(atualizado às 03h37)
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O chefe de políticas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, James Miller, disse nesta terça-feira, em Pequim, que uma forte resposta ao suposto ataque químico realizado pelo governo sírio iria ajudar a impedir a Coreia do Norte de usar seu “massivo arsenal de armas químicas”, de acordo com a agência Reuters.

A administração Obama acusa o regime do presidente Bashar al-Assad do ataque que teria deixado mais de 1,4 mil mortos. Estados Unidos e França estão tentando reunir apoio internacional para uma intervenção militar na Síria.

Miller se reuniu ontem no Ministério de Defesa chinês para discutir a situação em Damasco, e reforçou que as normas contra o uso de armas químicas devem ser asseguradas. “Eu enfatizei o massivo arsenal de armas químicas que a Coreia do Norte tem, e que nós nao queremos viver em um mundo no qual a Coreia do Norte achasse que o limite para o uso de armas químicas tivesse sido baixado”, afirmou o americano nesta terça.

O representante de Washington disse que argumentou, durante a reunião, que é importante, não apenas para o interesse nacional americano, mas também o chinês e internacional, que haja uma “forte resposta para o claro e massivo uso de armas químicas” por Assad.

De acordo com Miller, Wang Guanzhong, vice-chefe do Estado Maior do Exército chinês, levou seu comentário em consideração, mas disse que ele teria de remeter qualquer resposta sobre a Síria ao Ministério de Relações Exteriores.

Pequim tem evitado tomar um lado no conflito sírio, e pediu por uma investigação imparcial por parte dos inspetores da ONU sobre o suposto ataque químico realizado no dia 21 de agosto, e advertiu contra conclusões precipitadas sobre os resultados. Os chineses, no entanto, afirmam que o culpado pelo ataque deve ser responsabilizado.

Miller disse ainda que também discutiu sobre cibersegurança com Wang e pressionou a China para convencer a Coreia do Norte em direção a negociações para desnuclearização “credíveis e autênticas”.

Fonte: Terra
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