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Dezenas de empresas farão versão barata de pílula da MSD contra Covid-19 para países mais pobres

20 jan 2022 - 16h33
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Quase 30 fabricantes de medicamentos na Ásia, África e Oriente Médio vão fabricar versões mais baratas da pílula contra a Covid-19 da MSD, após um acordo histórico apoiado pela ONU para oferecer aos países mais pobres acesso mais amplo a um remédio visto como uma arma para combater a pandemia. 

O sinal verde da MSD para a produção de sua pílula antiviral molnupiravir por outras empresas durante a pandemia é um raro exemplo dentro setor farmacêutico, que normalmente protege tratamentos patenteados por períodos mais longos. 

Entretanto, há questões sobre o molnupiravir, que mostrou baixa eficiência em estudos e levantou preocupações sobre efeitos colaterais, e processos longos para aprovação podem atrasar o fornecimento do medicamento por meses em países mais pobres. 

Com o acordo, negociado pelo Grupo de Patentes de Remédios (MPP) apoiado pela ONU com a MSD, a empresa norte-americana não irá receber royalties pela venda da versão de baixo custo da pílula enquanto a pandemia continuar. 

O MPP disse que o acordo estipula que a pílula será distribuída para 105 países em desenvolvimento. 

O tratamento de molnupiravir com 40 pílulas em cinco dias deve custar cerca de 20 dólares em países mais pobres, afirmou uma autoridade do MPP envolvida nas negociações com as farmacêuticas à Reuters, citando estimativas iniciais das farmacêuticas, que estão sujeitas a alterações. 

Isso está muito abaixo dos 700 dólares por tratamento que os Estados Unidos concordaram em pagar por uma entrega inicial de 1,7 milhão de tratamentos, mas duas vezes mais alto que o estimado pelo programa apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para adquirir medicamentos e vacinas para Covid-19 para o mundo.

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