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Desarmar Hezbollah não é opção negociável, diz comandante da Guarda Revolucionária do Irã

23 nov 2017 - 08h35
(atualizado às 08h44)
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A Guarda Revolucionária do Irã terá um papel ativo no estabelecimento de um "cessar-fogo" duradouro na Síria, afirmou seu comandante, Mohammad Ali Jafari, acrescentando que desarmar o grupo libanês Hezbollah não é uma possibilidade negociável, relatou a TV estatal nesta quinta-feira.

Comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Ali Jafari, durante coletiva de imprensa em Teerã 07/02/2011 REUTERS/STRINGER
Comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Ali Jafari, durante coletiva de imprensa em Teerã 07/02/2011 REUTERS/STRINGER
Foto: Reuters

"O Hezbollah precisa estar armado para lutar contra o inimigo da nação libanesa que é Israel. Naturalmente, eles precisam ter as melhores armas para proteger a segurança do Líbano. Essa questão não é negociável", disse Jafari, segundo a TV.

Tensões regionais têm aumentado nas últimas semanas entre a monarquia muçulmana sunita Arábia Saudita e o xiita Irã, e a rivalidade tem causado transtornos na Síria, Iraque, Iêmen e Bahrein.

A Arábia Saudita acusa o Hezbollah, grupo altamente armado e apoiado pelo Irã, de ajudar forças houthis no Iêmen e de contribuir para o ataque de míssil balístico contra o reino que ocorreu no início deste mês. Tanto o Irã quanto o Hezbollah negaram as acusações.

Jafari reiterou o posicionamento do Irã sobre seu contestado desenvolvimento de míssil balístico, dizendo que seu programa de mísseis tem objetivos de defesa e que não está sob negociação.

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