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Democratas não planejam tratar dos 'sonhadores' em negociações sobre segurança de fronteira

29 jan 2019 - 20h11
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O segundo democrata mais importante da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos disse nesta terça-feira não acreditar que o plano para conceder cidadania aos chamados imigrantes "sonhadores" esteja em negociação, à medida que parlamentares tentam chegar a um meio termo sobre a segurança de fronteira para manter agências federais abertas para além de 15 de fevereiro.

Manifestantes em frente a uma corte defendem que Congresso dos EUA aprove lei a favor de imigrantes. 5/3//2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Manifestantes em frente a uma corte defendem que Congresso dos EUA aprove lei a favor de imigrantes. 5/3//2018. REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Foto: Reuters

O líder da maioria da Câmara dos Deputados, Steny Hoyer, disse não acreditar que os democratas considerem a questão em troca de financiamento para o muro que o presidente Donald Trump quer construir ao longo da fronteira do país com o México.

"Não espero que isso faça parte da negociação", disse Hoyer a repórteres.

Ele adicionou que deve levar ao plenário num "futuro breve" um projeto de lei separado sobre o programa Daca, do governo Obama, que hoje protege da deportação os "sonhadores", imigrantes levados ilegalmente aos EUA quando eram crianças.

O governo Trump disse em setembro de 2017 que revogaria o Daca, mas o programa permanece em vigor devido a ordem judicial.

Um comitê de parlamentares republicanos e democratas marcou para quarta-feira uma reunião inicial e pública para começar as negociações sobre a segurança de fronteira do país, após a mais longa paralisação parcial do governo na história dos EUA.

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