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Cúpula garante U$2,4 bi para vacinas contra Covid-19 para países pobres

2 jun 2021 - 12h57
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Dezenas de países prometeram nesta quarta-feira quase 2,4 bilhões de dólares para o Covax, esquema de compartilhamento de vacinas contra Covid-19, para ampliar a disponibilidade das vacinas a pessoas de nações mais pobres que até agora não tem dado conta da demanda.

Diretor Geral do Serviço de Saúde de Gana, Dr. Patrick Kuma-Aboagye, é vacinado contra a Covid-19 durante campanha de vacinação no Hospital Ridge em Acra, capital de Gana
02/03/2021 REUTERS/Francis Kokoroko/Foto de Arquivo
Diretor Geral do Serviço de Saúde de Gana, Dr. Patrick Kuma-Aboagye, é vacinado contra a Covid-19 durante campanha de vacinação no Hospital Ridge em Acra, capital de Gana 02/03/2021 REUTERS/Francis Kokoroko/Foto de Arquivo
Foto: Reuters

Os anúncios, que vão dos 2.500 dólares da ilha-nação Maurício aos milhões de dólares e doses de nações maiores e mais ricas, vieram durante uma cúpula por vídeo presidida pelo Japão e a aliança de vacinas Gavi, que comanda o Covax juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Demos um grande passo rumo a 'um mundo protegido'", disse José Manuel Barroso, presidente da Gavi, acrescentando que os novos fundos elevam o financiamento total do Covax a 9,6 bilhões de dólares.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, cujo governo prometeu 800 milhões de dólares, classificou o resultado como "um passo extremamente significativo e expressivo" rumo a um acesso igualitário a vacinas.

O Covax, que já distribuiu 77 milhões de doses a 127 países, almeja acelerar o acesso para 1,8 bilhão de doses de vacinas, cobrindo quase 30% da população de nações mais pobres.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, descreveu a iniciativa como algo que coloca o Covax "em pé de guerra para financiar a luta".

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reiterou preocupações com o fato de que nações ocidentais já vacinaram porcentagens altas de sua população enquanto profissionais de saúde de lugares como a África continuam desprotegidos.

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