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Cuba começa reabertura, mas trabalhadores independentes se queixam de falta de produtos

18 jun 2020 - 20h21
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O governo de Cuba deu sinal verde nesta quinta-feira para um plano inicial de reabertura do comércio, com a exceção das províncias de Havana e Matanzas, depois de três meses de restrições impostas pela pandemia de coronavírus, mas uma parte dos trabalhadores autônomos se queixa da falta de produtos básicos.

FIla de pessoas para comprar alimentos em Artemisa, Cuba
18/06/2020
REUTERS/Alexandre Meneghini
FIla de pessoas para comprar alimentos em Artemisa, Cuba 18/06/2020 REUTERS/Alexandre Meneghini
Foto: Reuters

Trezes províncias e o município de Isla de la Juventud não reportam mais novos casos diagnosticados da Covid-19 há várias semanas, e receberam autorização do governo para iniciar a primeira fase de recuperação pós-coronavírus, mas mantendo o uso obrigatório de máscaras e o isolamento social. 

Havana e Matanzas são as províncias que ainda mantém uma taxa elevada de contágios da doença e não cumpre os requisitos sanitários para controlar o vírus. 

"Estamos enfrentando outra experiência. Abrimos o comércio e praticamente não temos o que oferecer, pois há poucos produtos", disse Raúl Jiménez, proprietário da La Colada, uma cafeteria particular em Artemisa, 40 quilômetros a oeste de Havana.

Jiménez, que vende pizzas e sanduíches, disse que a cidade está mais animada desde a reabertura, embora "tenhamos algumas frutas para os sucos, mas não temos presunto e a carne de porco está muito cara. Espero que tudo melhore", apontou. 

O governo afirma que controlou o vírus e que os novos casos foram reduzidos a uma média de diária de menos de 15 desde o pico de cerca de 50 em abril. A ilha registrou desde março 2.295 casos da doença e um total de 85 mortes, com 2020 pacientes curados. 

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